De configurações de privacidade, passando por uso
excessivo até curadoria de informações: quais os cuidados para se trabalhar com
alunos online em segurança.
A internet oferece
infinitas possibilidades para potencializar a aprendizagem. Quais
cuidados tomar para trabalhar com os alunos online em segurança?
5 cuidados ao trabalhar com
alunos online: Mais de 80% dos jovens brasileiros entre 15 e 17 anos usam
internet. Entre os 9 e 0s 17 anos, 90% possuem ao menos um perfil em rede
social – e, de acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil, crianças de seis
anos já estão criando suas primeiras contas online.
Os números comprovam uma
tendência: cada vez mais cedo, a internet faz parte da vida dos nossos alunos.
E de forma intensa: um outro levantamento, este feito pela Amdocs Brasil,
perguntou a adolescentes brasileiros se eles gostariam de ter um dispositivo
com acesso à internet acoplado ao corpo. 88% deles responderam que sim.
Surpresa?
As gerações Y e Z, que já
nasceram conectadas, têm um relacionamento íntimo com o universo digital; o que
pode ser vantajoso, quando amplia suas possibilidades de acesso a conhecimento,
experiências e oportunidades, ou perigoso, quando às expõe a ambientes ainda
pouco fiscalizados e sem regras claras.
Por que trabalhar com
alunos online
Trabalhar com alunos online é
cada vez mais exigido dos professores, tanto pelos pais quanto pela escola – e,
ocasionalmente, pelos próprios alunos. Afinal, se há alguns anos aprender
inglês era um diferencial no mercado de trabalho, agora a tecnologia é a nova
linguagem a ser dominada.
Isso pelo simples motivo de
que ela está em tudo: nas redes sociais e aplicativos de mensagens, nos sites
de compras online, nos jogos, músicas e entretenimento, no pagamento de contas…
É difícil pensar em uma tarefa diária que não possa ser cumprida virtualmente.
E, se a tecnologia está por toda parte, essas gerações precisam saber não
apenas consumi-la, mas entendê-la. Seus alunos devem ser capazes de criar com a
tecnologia.
Por enquanto, é seguro
afirmar que a maioria dos jovens é capaz de consumir tecnologia, ainda que a
segunda etapa, de criação, esteja a recém arriscando seus primeiros passos.
Dentre as redes mais usadas por adolescentes brasileiros entre 15 e 18 anos,
segundo a Amdocs, estão o Facebook (94%), Youtube (85%) e WhatsApp (84%).
Em um cenário global, que pode indicar as próximas tendências, Snapchat,
Instagram e Twitter também aparecem no topo do ranking.
As vantagens de trabalhar com
os alunos online
O uso de tecnologia em sala
de aula, se feito com planejamento e intencionalidade, pode contribuir para
aumentar o interesse, engajamento e desempenho da turma.
(...)
Assim como o professor passa
por um processo de aprendizagem para usar tecnologias digitais, trabalhar com
alunos online também requer tempo de adaptação. Afinal, mesmo que os jovens
estejam acostumado a usar tecnologia no dia a dia, há uma enorme diferença
entre usá-la como forma de comunicação e entretenimento e usá-la como
ferramenta de estudos.
Para evitar que o objetivo se
perca, garanta que o projeto faz sentido dentro da rede que pretende utilizar –
não adianta “fazer por fazer”, o ambiente online é inserido quando traz
benefícios para a aula.
(...)
Combine regras com
antecedência e explique claramente o objetivo do projeto. O espaço virtual
destinado à aula deve se manter com esse propósito.
Uso excessivo e ansiedade
Com a velocidade e volume de
informações disponíveis na internet, é fácil sentir que estamos perdendo algo
quando ousamos passar alguns minutos desconectados. A necessidade de
conferir o telefone a todo instante é a maior prova disso. O resultado
pode ser a ansiedade, que já atinge 68% dos adolescentes, também segundo a
Admocs, quando forçados a ficar sem internet.
Aqui, vale conversar com os
alunos sobre boas práticas e formas de organizar uma rotina saudável sem excluir
a tecnologia. Hábitos simples, como fazer pausas regulares, realizar exercícios
físicos ou atividades que ajudem a relaxar e não ter refeições diante da tela,
são parte dessa organização.
O professor também é
encarregado de ensinar a curar informações na rede: ler, interpretar,
selecionar o que é relevante e interrelacionar conteúdo é uma habilidade
indispensável no século 21, além de reduzir a ansiedade causada pela quantidade
de materiais disponíveis.
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