O Exame Nacional do Ensino Médio, em 1998, foi
implantado como forma de realizar um diagnóstico para o ensino médio nacional.
Em 2009, foi reformulado para auxiliar no ingresso em universidades públicas e
privadas. Nessa conjuntura, a participação em tal prova faz-se essencial como
fator de inclusão social e inserção no mercado de trabalho.
Os programas sociais, integrados ao Enem, e a
sua universalização contribuem para o detrimento da diferenciação de classes.
Frente a séculos de escravismo e períodos de isolamento das pessoas menos
abastadas do desenvolvimento econômico, a Lei de Cotas, associada ao Sisu e
Prouni, consiste em um avanço diante da elitização que existia nos cursos
superiores.
Hoje, o estudante, independente do seu poder
aquisitivo, pode adentrar em qualquer faculdade do país e, até mesmo, na
Universidade de Coimbra em Portugal, pois o sistema de aprovação reserva uma
parcela das vagas para quem apresenta determinado perfil socioeconômico.
Ademais, os processos de admissão em instituições privadas forçam o aluno a
deslocar-se para outros locais, o que exige despesas com passagens, estadias e
alimentação. Porém, nem todos possuem condições favoráveis para tais gastos.
Com o Enem, o exame pode ser aplicado no município do participante. Assim, é
perceptível sua contribuição para a isonomia de oportunidades.
Além disso, a possibilidade de acesso a um
emprego formal é potencializada. Diante de recessões, desempregos estruturais e
precarização das relações trabalhistas, é necessário ao indivíduo a procura por
especializações. O Enem é um tipo de seleção não só para os concludentes do 3°
ano do ensino médio, como também para quem já concluiu ou é formado em alguma
carreira e deseja mudar de profissão, sendo que é importante a persistência
para o alcance de uma vida constituída por projetos nos quais a pessoa
identifica- se, visto a existência de desmotivações e ausência de foco de
alguns que não exercem ações nas áreas que desejam. Com isso, é notória sua
relevância para a qualidade do bem-estar social da população.
Diante disso, o Enem tornou-se uma porta para
várias outras, trazendo oportunidades de acesso à educação e, como
consequência, melhorias sociais.
Para a realização da prova, é importante
compreender as principais competências exigidas por cada área:
1.Ciências humanas
e suas tecnologias
A prova solicita conhecimentos de História, Sociologia, Geografia e Filosofia. As questões costumam abordar evolução da tecnologia, conflitos territoriais, uso de recursos naturais, temas ligados à conquista de direitos como o Estatuto Racial, da Criança e do Adolescente, do Idoso, etc. Além de serem contextualizadas com temas atuais.
A prova solicita conhecimentos de História, Sociologia, Geografia e Filosofia. As questões costumam abordar evolução da tecnologia, conflitos territoriais, uso de recursos naturais, temas ligados à conquista de direitos como o Estatuto Racial, da Criança e do Adolescente, do Idoso, etc. Além de serem contextualizadas com temas atuais.
2.Ciências da
natureza e suas tecnologias
A prova solicita conhecimentos de Física, Química e Biologia. Os
assuntos são voltados para as fontes de energia, questões ambientais e
aplicabilidade de conceitos e conteúdos para interpretação de situações
cotidianas.
3.Linguagens,
códigos e suas tecnologias
A prova solicita conhecimentos de Língua Portuguesa, Literatura,
Educação Física, Artes e Línguas Adicionais (Inglês ou Espanhol). A competência
exigida é, principalmente, interpretação de textos.
4.Matemática e suas
tecnologias
A prova solicita conhecimentos de Matemática aplicados ao cotidiano. É exigido domínio sobre o sistema internacional de medidas, grandezas, álgebra, além de interpretação de gráficos e tabelas.
A prova solicita conhecimentos de Matemática aplicados ao cotidiano. É exigido domínio sobre o sistema internacional de medidas, grandezas, álgebra, além de interpretação de gráficos e tabelas.
5.Redação
Exige 5 competências básicas: domínio da norma padrão; compreensão da proposta; seleção e organização das informações; demonstração de mecanismos necessários à argumentação e elaboração de proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Exige 5 competências básicas: domínio da norma padrão; compreensão da proposta; seleção e organização das informações; demonstração de mecanismos necessários à argumentação e elaboração de proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Alexia França
Componente da Rede de Blogs desde 2011.
Ensino Médio completo e vai fazer o ENEM 2015.
Alexia,
ResponderExcluirPrimeiramente parabéns pelo texto e pela contribuição! Desde já peço a Deus que te dê sabedoria nesta etapa do ENEM e sempre! Sucesso! Boa Sorte a você e todos que irão fazer o ENEM 2015!